uma igreja à caminho da restauração

II Cr 7.14 a 16

Que igreja Deus quer que sejamos?

O que estamos fazendo aqui nesta cidade?

 

Nosso negócio são pessoas, vidas, restauração, transformação de vidas, transformação das cidades. Viver e declarar a glória de Deus, através de seus eternos propósitos.

Não somos um clube social, uma organização, ou uma empresa.

 

SOMOS O POVO DE DEUS, A IGREJA DO DEUS VIVO!

Será que a sua vida e a minha vida são determinadas pela comunhão intensa com Deus?

Será que nós, o povo que se chama pelo nome de Deus, vive a experiência da comunhão com Deus?

Deus criou o homem para uma comunhão contínua, incessante e constante com Ele. O pecado separou o homem de Deus. Para restaurar a comunhão com o homem, Deus deu o primeiro passo: Ele começou esse processo de restauração nos regenerando e nos transportando para um novo Reino:

"Ele nos fez idôneos para participar da herança dos santos na luz, e nos tirou do poder das trevas, e nos transportou para o reino do seu Filho amado" - Cl 1.12-13.

A pergunta nessa hora, entretanto, não é sobre o que Deus já fez, mas sobre o que temos feito para usufruir e participar efetivamente desse processo de restauração que Deus quer fazer.

- Para que você e eu, nós, como igreja, sejamos um povo que celebra a recuperação de vidas, precisamos:


1. TOMAR O CAMINHO DA HUMILDADE: II Cr 7.14a

Foi o orgulho que transformou anjos em demônios,

mas, é a humildade que faz de homens, filhos de Deus!

 

Não se glorie portanto:

 

A vaidade precede a nossa queda!

 

2. TOMAR O CAMINHO DA ORAÇÃO: II Cr 7.14b

Conta-nos o Evangelho (Lc 18.10-11) que dois homens subiram ao templo para orar: um fariseu e um publicano. O fariseu orava e dizia:

"Oh Deus, graças te dou, porque não sou como os demais homens, ladrões, injustos e adúlteros; nem ainda como este publicano".

 

3. TOMAR O CAMINHO DA SANTIFICAÇÃO: II Cr 7.14c

“Se afastar dos seus maus caminhos, dos céus o ouvirei, perdoarei o seu pecado e curarei a sua terra.”

O autor da carta aos Hebreus (12.14) apresenta a questão em termos absolutamente radicais:

Sem a santidade, ninguém verá o Senhor!

- Há inimigos da santidade em nossas vidas....

a. INDIFERENÇA: Rm 12.1-2.

Existem aqueles que vivem uma vida cristã de indiferença, de apatia mesmo, para com a necessária santidade.

São crentes que vivem acomodados aos padrões do mundo, reproduzindo em suas vidas o estilo da sociedade sem Deus. Negociam como o mundo, falam como o mundo, se vestem como o mundo, vivem a experiência familiar como o mundo vive, amam como o mundo, reagem como o mundo etc...

b. PASSIVIDADE. I Tm 6.11 e 12.

A Bíblia de fato ensina que a regeneração é tão somente pela graça de Deus, mas nunca que a santidade é meramente resultado de cruzar os braços e deixar-se santificar.

Vida cristã é descrita como disciplina, guerra, luta, corrida, esforço que conta certamente com um companheiro: o Espírito Santo, mas também com a ação concreta do homem regenerado!

Quando Paulo diz, “Cristo vive em mim”, ele explica imediatamente que essa expressão significa que ele mesmo, Paulo, vivia a sua própria vida pela fé no Filho de Deus (Gl. 2.20).

Fé no sentido da jornada com Deus. Fé que implica em crença, obediência, confiança, esperança. Fé que é entrega. Fé que envolve o homem todo, intelecto, emoção e volição.

Esta visão errônea da santificação leva o crente a passivamente esperar de Deus, o que na verdade Deus espera do crente, e a conseqüência desastrosa é que essa acaba por fugir da santificação.

c. AUTONOMIA: Ef 4.13

Um terceiro elemento que milita contra a santidade vem a ser exatamente a tentativa humana de conseguir produzir em sua própria vida, por seus esforços pessoais, sem a força do Espírito, a santidade que Deus espera.

A santificação só pode se dar depois de cumpridos três passos:

1. A regeneração através da qual o domínio do pecado sobre nós é morto.

2. A vinda do Espírito Santo em nós que nos capacita, que nos corrige, que nos disciplina, que nos alerta, que nos "ajuda em nossas fraquezas"

3. A disciplina cristã, que ao invés de cruzar os braços, esforça-se para, com os dois elementos anteriores, chegar ao alvo da soberana vocação.
Mas é na consciência dos maus caminhos que vamos nos dispor à santificação. Quais são os nossos maus caminhos?

Quais são os teus maus caminhos, que são obstáculos para uma comunhão contínua, incessante, constante com o Senhor? Nunca houve avivamento sem consciência e confissão de pecados.

d. EGOCENTRISMO: Gl 2.20.

Temos tido dificuldades tremendas de sair de nosso eu, de nosso mundo e nos perguntarmos, quando somos desafiados a investir nas outras pessoas: qual o retorno que teremos?

4. TOMAR O CAMINHO DA INTERCESSÃO: Tg 5.15

Interceder é diferente de pedir para você; é se colocar na brecha pelo outro. Pelos que sofrem e precisam, emocionalmente, espiritualmente ou fisicamente. É empreender uma guerra!

5. TOMAR O CAMINHO DA CONFISSÃO: Tg 5.16

Pecado confessado é pecado perdoado!

Abra o coração. Uma igreja no caminho da recuperação não é fingida, é um lugar seguro de perdão e aceitação!

6. TOMAR O CAMINHO DA DEPENDÊNCIA: Tg 5.17

Não precisamos de super-crentes, precisamos de gente normal, mas que viva na dependência deste ser sobrenatural que é o nosso Deus.Ele usa pessoas normais! Eu e você. Elias não era Santo Elias!

Somos uma igreja que depende de Deus, quer a independência do pecado e vivemos na interdependência uns dos outros.